VIII ENEI Minicursos
Minicursos VIII ENEI 2024
Inscrições: De 14/04/2024 até 13/05/2024*
HÁ LIMITE DE VAGAS: ENTÃO, ANÁLISE TODOS OS MINICURSOS ANTES DE SE INSCREVER, POIS, HÁ OFERTAS QUE SE REALIZARÃO SIMULTANEAMENTE. SÓ SE INSCREVA SE REALMENTE FOR AO EVENTO DE FORMA PRESENCIAL
* Quando o número de inscritos chegar ao limite de vagas, as inscrições para o MINICURSO è encerrada.
O Minicurso integra a programação do VIII Encontro de Economia Industrial e Inovação, que ocorre de 20 a 23 de maio de 2024, de forma PRESENCIAL, na FACE/UFG.
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1. Analisando mudança estrutural a partir de matrizes de insumo-produto
Data: 20/05 e 21/05/2024, entre 9:00 e 12:00 horas.
Carga Horária: 06 horas.
Local: Sala a definir, FACE/UFG
Vagas: 40 pessoas
Expositores:
Kaio Vital – Professor do Instituto de Economia da UFRJ
Patieene Passoni – Professora Adjunta da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Justificativa e objetivo:
A análise de insumo-produto é um dos métodos mais amplamente aplicados para analisar mudanças estruturais nas economias e impactos de formulação de políticas econômicas, levando em consideração a interdependência de setores e países. Desenvolvido por Wassily Leontief (Prêmio Nobel de Economia 1973) na década de 1930, a análise de insumo-produto recentemente recebeu grande atenção da comunidade acadêmica e dos formuladores de políticas na avaliação das consequências econômicas da pandemia da Covid-19, na análise de impactos ambientais e socioeconômicos do comércio internacional e na investigação do processo de mudança estrutural em economias desenvolvidas e em desenvolvimento.
O objetivo do curso é duplo. Em primeiro lugar, pretende-se introduzir os fundamentos da análise insumo-produto, seus aspectos teóricos e práticos a questões relacionadas à impactos sobre renda, emprego, comércio internacional e meio ambiente. Em segundo lugar, serão apresentados e discutidos desenvolvimentos, extensões e aplicações recentes da análise de insumo-produto para o estudo de questões ambientais.
Tópicos:
1. Noções básicas de insumo-produto e contabilidade nacional;
2. Indicadores sintéticos de insumo-produto e multiplicadores
3. Análise de decomposição estrutural
4. Análise de insumo-produto multipaíses
5. Análise de insumo-produto estendida ambientalmente: aspectos teóricos;
6. Energia, meio ambiente e recursos naturais: aplicações.
Bibliografia sugerida:
Alves-Passoni, Patieene; Freitas, Fabio Neves Peracio. Estimação de Matrizes Insumo-Produto anuais para o Brasil no Sistema de Contas Nacionais Referência 2010. Pesquisa e Planejamento Econômico (PPE): v. 53, n. 01, abr. 2023. https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/13265/5/PPE_v53_n1_Artigo4_estimacao_de_matrizes.pdf
Alves-Passoni, Patieene; FREITAS, Fabio. Como deflacionar matrizes insumo-produto? Uma proposta de uma série deflacionada para o Brasil no SCN 2010. Texto para Discussão, 030/2022, Instituto de Economia/IE, UFRJ. 2022. https://www.ie.ufrj.br/images/IE/TDS/2022/TD_IE_030_2022_PASSONI_FREITAS.pdf
Costa, Kaio Vital; CASTILHO, Marta; PUCHET, Martín. Fragmentación productiva, comercio exterior y complejidad estructural: análisis comparativo del Brasil y México. Revista CEPAL, 2021. https://repositorio.cepal.org/server/api/core/bitstreams/ba832aaf-9478-4bd8-8283-18dfa8a35cd8/content
Costa, Kaio Vital. Medindo upgrading estrutural: uma análise a partir de componentes principais. Nova Economia (UFMG), v. 32, p. 329-357, 2022. https://www.scielo.br/j/neco/a/gNZbTZyv9pVcYPwHbp6LzXC/?format=pdf&lang=pt
Costa, Kaio Vital; Costa, Lucas; Young, Carlos Eduardo Frickmann. Identifying the sources of structural changes of greenhouse emissions in Brazil: An input-output analysis from 2000 to 2020. In: Pasqualino, Roberto. (Org.) Energy transition in Brazil: Innovation, opportunities and risks. EEIST Project Report. [S.l.] University of Exeter, 2023. Available at: https://eeist.co.uk/new-report-energy-transition-in-brazil-innovation-opportunities-and-risks/. Accessed 13 Mar. 2024.
DWECK, Esther; BALTAR, Carolina Troncoso; MARCATO, Marília Bassetti; KREPSKY, Camila Unis. Labor market, distributive gains and cumulative causation: insights from the Brazilian economy. Review of Political Economy, v. 36, n. 1, p. 325-350, 2024.
KREPSKY, Camila Unis. Output Growth and Household Consumption in Brazil from 2000 to 2016: A Structural Decomposition Analysis. Masters diss., Federal University of Rio de Janeiro, 2019. https://www.ie.ufrj.br/images/IE/PPGE/dissertações/2019/Camila%20Unis%20Krepsky.pdf
MILLER, Ronald E.; BLAIR, Peter D. Input-output analysis: foundations and extensions. Cambridge university press, 2009.
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2. Análise exploratória de dados usando Python
INSCRIÇÕES: https://www.sympla.com.br/evento/minicurso-2-analise-exploratoria-de-dados-usando-python/2424120
Data: 21/05/2024, entre 9:00 e 12:00 (período da manhã) horas e 13:00 e 16:00 (período da tarde)
Carga Horária: 06 horas.
Local: Sala 2216, FACE/UFG
Vagas: 16 pessoas
Observação: a sala já possui computadores com software instalado, mas pode-se também levar próprio notebook.
Expositor:
Cleyzer Adrian da Cunha – Professor da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás (FACE/UFG)
Ementa:
Análise de dados no Python. Tabulação de dados. Análise medidas deposição e dispersão. Correlação. Heatmap. Modelo de regressão linear. Introdução ao Machine Learnig. IDLE. IDE: Jupyter Lab, Jupyter Notebook, Spyder, Google Colab. Anaconda. Uso dos módulos: pandas; numpy; statsmodels; matplotlib; scikit-learn.
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3. Produtividade Total dos Fatores: Teoria e Aplicações Práticas
Data: 20/05 e 21/05/2024, entre 9:00 e 12:00 horas.
Carga Horária: 06 horas.
Local: Sala a definir, FACE/UFG
Vagas: 30 pessoas
Observação importante: é necessário que o inscrito leve notebook com o software Stata já instalado para a aula prática do curso.
Expositor:
Evânio Mascarenhas Paulo – Professor da Universidade Federal de Roraima (UFRR)
Justificativa e Objetivos:
O conceito de Produtividade Total dos Fatores (PTF) é crucial para entender como uma economia, empresa ou projeto pode otimizar seus recursos. Este minicurso oferece uma introdução às teorias e às práticas relacionadas à PTF. Os participantes irão explorar as bases teóricas por trás da PTF, sua importância na economia e na gestão empresarial, bem como técnicas e estratégias práticas para melhorar a eficiência e a eficácia dos recursos. O minicurso também possui o objetivo de apresentar aplicações de técnicas de medição e análise da PTF, identificação de oportunidades para melhorar a eficiência e calibração das medições da PTF e avaliação de tendências futuras relacionadas à PTF e suas implicações práticas.
O minicurso será ministrado de forma interativa, combinando apresentações teóricas com estudos práticos com o uso do software Stata e discussões. Os participantes serão incentivados a compartilhar suas experiências e conhecimentos relacionados à PTF. Com relação ao público-alvo, imagina-se que o minicurso possa interessar profissionais e estudantes das áreas de economia, administração, gestão de negócios, engenharia de produção, e demais interessados em compreender e aprimorar a eficiência dos recursos em organizações e projetos.
Bibliografia sugerida:
ARAUJO, J. A.; FEITOSA, D. G.; Silva, A. B. d. América latina: Productividad total de los factores y su descomposición. Cepal Review, Comissão Econômica para América Latina e Caribe, v. 1, n. 114, p. 54–69, Dezembro 2014. ISSN 1684-0348.
BATTESE, G. E.; COELLI, T. A model for technical inefficiency effects in a stochastic frontier production function for panel data. Empirical Economics, Springer, v. 20, n. 2, p. 325–332, Junho 1995. ISSN 1435-8921.
COMIN, D. Total factor productivity. In: DURLAUF, S. N.; BLUME, L. E. (Organizadores). Economic growth. 1. ed. New York: Springer, 2010, (The New Palgrave Economics Collection, v. 1). p. 260–263. ISBN 978-0-230-28082-3.
KUMBHAKAR, S. C.; WANG, H.-J.; HORNCASTLE, A. P. A practitioner’s guide to stochastic frontier analysis using Stata. 1. ed. New York: Cambridge University Press, 2015. (1). Idioma: Inglês. ISBN 978-1-107-02951-4.
STEVENS, P. A. Accounting for background variables in stochastic frontier analysis. Londres: National Institute of Economic and Social Research, 2004. 42 p. (Texto para discussão, n. 0239). Idioma: Inglês.
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4. Tecnologia Social e Economia Solidária
INSCRIÇÕES: https://www.sympla.com.br/evento/minicurso-4-tecnologia-social-e-economia-solidaria/2424132
Data: 20/05/2024, entre 9:00 e 12:00 horas.
Carga Horária: 03 horas.
Local: Sala a definir, FACE/UFG
Vagas: 40 pessoas
Expositores:
Tiago Camarinha Lopes - Professor da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás (FACE/UFG)
Jaqueline Vilas Boas Talga – Professora da Unidade Acadêmica Especial de Ciências Sociais Aplicadas (UAECSA/UFG)
Justificativa e objetivo:
Toda tecnologia é criada, desenvolvida e utilizada dentro de um contexto social. Nesse sentido, o aparato técnico que geralmente caracteriza uma determinada tecnologia é apenas um aspecto da totalidade. Para além dessa dimensão da engenharia que foca no processo produtivo e na transformação física e química da matéria, há de se considerar a dimensão das relações sociais necessárias para o devido manuseio desse aparato. Elaborando essa dupla dimensão da tecnologia, o conceito de Tecnologia Social será apresentado em íntima associação com o conceito de Economia Solidária de Paul Singer, para que se possa discutir a contraposição entre dois estilos.
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5. Cadeias globais de valor e as novas interfaces da fragmentação produtiva mundial
Data: 20/05/2024, entre 9:00 e 12:00 horas.
Carga Horária: 03 horas.
Local: Sala a definir, FACE/UFG
Vagas: 40 pessoas
Expositor:
Kaiza Correia da Silva Oliveira – Professora Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia (FE/UFBA)
Justificativa e objetivo:
Fornecer uma compreensão básica das novas formas de organização do comércio internacional e a dinâmica das cadeias globais de valor, abordando seus conceitos fundamentais, importância e implicações para o desenvolvimento econômico dos países. Discussão das problematizações, visando garantir o debate das questões analisadas com exemplos práticos.
Tópicos:
1. Conceitos básicos: Mudanças recentes na dinâmica do Comércio Internacional e surgimento das CGVS; Definição de cadeias globais de valor; Elementos-chave das cadeias globais de valor;
2. Dinâmica das Cadeias Globais de Valor: Entendimento do fluxo de valor em cadeias globais; Perspectivas teórico-analíticas das Cadeias Globais de Valor; GVC Approach; Análise das interações entre os participantes das cadeias globais de valor; Exemplos práticos de cadeias globais de valor em diferentes setores industriais;
3. Vantagens e Desafios: Exploração das vantagens competitivas proporcionadas pelas cadeias globais de valor; Governance e upgrading; Desafios enfrentados pelas empresas e países na participação em cadeias globais de valor;
4. Impacto no Comércio Internacional: Avaliação do papel das cadeias globais de valor no comércio internacional; Análise das implicações das cadeias globais de valor para políticas comerciais e estratégias de desenvolvimento econômico; Indicadores de análise.
5. Considerações Finais: Análise das tendências futura nas cadeias globais de valor e seu impacto nas economias globais; Encerramento e resumo das principais lições aprendidas durante o curso.
Bibliografia sugerida:
BALDONE, Salvatore; SDOGATI, Fabio; TAJOLI, Lucia. On some effects of international fragmentation of production on comparative advantages, trade flows and the income of countries. The World Economy. v. 30, n. 11, p. 1726-1769, 2007.
BALDWIN, Richard. Global Supply Chains: Why They Emerged, Why They Matter, and Where They are Goin. CEPR Discussion Paper n. DP9103. 2012. Disponível em: <https://ssrn.com/abstract=2153484>. Acesso em: 01 abr. 2024
BALDWIN, Richard; ITO, Tadashi; SATO, Hitoshi. The smile curve: evolving sources of value added in manufacturing. Joint Research Program Series, IDE-JETRO, 2014.
BORIN, Alessandro; MANCINI, Michele. Follow the value added: tracking bilateral relations in global value chains. 2017a. Disponível em: <https://mpra.ub.uni-muenchen.de/82692/>. Acesso em: 01 abr. 2024
CARDOSO, Fernanda Graziella; REIS, Cristina Fróes de Borja. Centro e periferianas cadeias globais de valor: uma interpretação a partir dos pioneiros do desenvolvimento. Revista de Economia Contemporânea, v. 22, 2018.
CATTANEO, O.; MIROUDOT, S. From global value chains to global development chains: An analysis of recent changes in trade patterns and development paradigms. In: E. Zedillo e B. Hoekman (eds). 21st century trade policy: Back to the past? New Haven, CT: Yale University Press.
ELMS, Deborah K.; LOW, Patrick (ed.). Global value chains in a changing world. Geneva: World Trade Organization, 2013.
FREDERICK, Stacey. Combining the global value chain and global IO approaches. Duke University, 2014. Disponivel em: <http://www.inegi.org.mx/inegi/contenidos/espanol/eventos/cge/doc/xi_paper.pdf>. Acesso em: Acesso em: 01 abr. 2024
GEREFFI, Gary; FERNANDEZ-STARK, Karina. Global value chain analysis: a primer. Center on Globalization, Governance & Competitiveness (CGGC) Duke University 2016. Disponível em: < https://dukespace.lib.duke.edu/dspace/handle/10161/12488>. Acesso em: Acesso em: 01 abr. 2024
GEREFFI, Gary; KORZENIEWICZ, Miguel (Ed.). Commodity chains and global capitalism. ABC-CLIO, 1994.
GEREFFI, Gary; HUMPHREY, John; STURGEON, Timothy. The governance of global value chains. Review of international political economy, v. 12, n. 1, p. 78-104, 2005.
GEREFFI, Gary; LUO, Xubei. Risks and opportunities of participation in global value chains. Policy Research Working Paper, n. 6847 2014.
HUMMELS, David; ISHII, Jun; YI, Kei-Mu. The nature and growth of vertical specialization in world trade. Journal of international Economics, v. 54, n. 1, p. 75-96, 2001. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0022199600000933>. Acessado em: Acesso em: 01 abr. 2024
KOOPMAN, Robert; WANG, Zhi; WEI, Shang-Jin. Tracing value-added and double counting in gross exports. National Bureau of Economic Research, (NBER). Working Paper n. 18579, 2012. Disponível em: <http://www.nber.org/papers/w18579>. Acesso em: 01 abr. 2024
LIMA, Uallace Moreira. A dinâmica e o funcionamento da Cadeia Global de Valor da indústria automobilística na economia mundial. Texto para Discussão, n. 2065, p. 66, 2015.
OLIVEIRA, Kaiza. Análise da dinâmica e do funcionamento da Cadeia Global de Valor da indústria de papel e celulose: um foco sobre a decomposição do valor adicionado e das parcerias bilaterais do Brasil. Tese de doutorado. 2019.
OLIVEIRA, Susan Elizabeth Martins Cesar de. Cadeias globais de valor e os novos padrões de comércio internacional: uma análise comparada das estratégias de inserção de Brasil e Canadá. 2014. Disponível em: < http://repositorio.unb.br/handle/10482/15601>. Acesso em: 01 abr. 2024
PORTER, Michael E. A vantagem competitiva das nações. Rio de Janeiro: Elsevier, 1990.
STURGEON, Timothy et al. O Brasil nas cadeias globais de valor: implicações para a política industrial e de comércio. In: Global Value Chains: Implications for Industrial Policy and Trade”]. Revista Brasileira de Comércio Exterior, 2013.
TIMMER, Marcel P. et al. Slicing up global value chains. Groningen Growth and Development Centre, University of Groningen, 2013.
UNCTAD, G. World investment report, global value chains: Investment and trade for development. 2013. Disponível em: <http://unctad.org/en/PublicationsLibrary/wir2013_en.pdf>. Acesso em: 01 abr. 2024
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6. Prospecção Tecnológica - Elementos Conceituais e Aplicações em Políticas Públicas
Data: 21/05/2024, entre 9:00 e 12:00 horas.
Carga Horária: 03 horas.
Local: Sala a definir, FACE/UFG
Vagas: 40 pessoas
Expositor:
Bernardo Cabral – Professor do Programa de pós-graduação em Economia da Universidade Federal da Bahia (PPGE-UFBA)
Justificativa e objetivo:
A rápida evolução tecnológica e sua imprevisibilidade apresentam desafios significativos para formuladores de políticas e líderes empresariais. Tradicionalmente, métodos de previsão tentavam predizer o futuro com uma visão determinística, muitas vezes falhando em capturar a complexidade e o dinamismo do progresso tecnológico. A introdução da prospecção tecnológica, diferenciando-se por sua natureza participativa e não determinística, representa uma mudança paradigmática. Esta abordagem não apenas reconhece que as escolhas atuais moldam futuros possíveis, mas também enfatiza a criação ativa de futuros desejáveis através da colaboração entre stakeholders. A necessidade de políticas públicas que antecipem mudanças tecnológicas, minimizem riscos e maximizem benefícios sociais e econômicos nunca foi tão crítica. O curso busca dotar os participantes de conhecimentos e ferramentas para compreender a prospecção tecnológica na formulação de estratégias que respondam com eficácia aos desafios e oportunidades apresentados pela evolução tecnológica.
O minicurso apresenta a prospecção tecnológica (technology foresight) como uma abordagem para antecipar e moldar o futuro da ciência e tecnologia, enfatizando suas aplicações em políticas públicas. Inicia-se com os fundamentos estabelecidos pelos primeiros trabalhos na década de 1980 e avança-se para examinar como essa abordagem evoluiu para influenciar a direção tecnológica, auxiliando decisões estratégicas em governos e empresas. Serão apresentados os métodos de prospecção, suas distinções em relação a previsões tradicionais e como podem ser aplicados para promover políticas públicas adaptáveis, robustas e orientadas para o futuro.
Tópicos:
1. Introdução à prospecção tecnológica: conceitos e história;
2. Ferramentas e métodos de prospecção tecnológica;
3. Análise de casos de políticas públicas influenciadas pela prospecção tecnológica;
4. Desafios e oportunidades na implementação de políticas baseadas em prospecção tecnológica;
5. Prospecção tecnológica e desenvolvimento sustentável.
Bibliografia sugerida:
CUHLS, K. From forecasting to foresight processes? new participative foresight activities in Germany. Journal of Forecasting, v. 22, n. 2–3, p. 93–111, 2003.
DESTATTE, P. Foresight: A major tool in tackling sustainable development. Technological Forecasting and Social Change, v. 77, n. 9, p. 1575–1587, 2010.
LI, N.; CHEN, K.; KOU, M. Technology foresight in China: Academic studies, governmental practices and policy applications. Technological Forecasting and Social Change, v. 119, p. 246–255, jun. 2017.
LINSTONE, H. A. Three eras of technology foresight. Technovation, v. 31, n. 2–3, p. 69–76, 2011.
MARTIN, B. R. The origins of the concept of “foresight” in science and technology: An insider’s perspective. Technological Forecasting and Social Change, v. 77, n. 9, p. 1438–1447, 2010.
MARTIN, B. R.; IRVINE, J. (EDS.). Research Foresight: priority setting in science. London and New York: Pinter Publishers, 1989.
MILES, I. et al. Technology foresight in transition. Technological Forecasting and Social Change, v. 119, p. 211–218, 2017.
MILES, I.; SARITAS, O.; SOKOLOV, A. Foresight for Science, Technology and Innovation. Cham: Springer International Publishing, 2016.
OECD. Strategic foresight for better policies. n. October, p. 1–12, 2019.
___. Foresight and Anticipatory Governance in Practice Lessons in effective foresight institutionalisation. p. 13, 2021.
PIETROBELLI, C.; PUPPATO, F. Technology foresight and industrial strategy. Technological Forecasting and Social Change, v. 110, p. 117–125, set. 2016.
POPPER, R. Foresight Methodology: an overview and more …. Institute for Research Information & Quality Assurance: Foresight - between science & fiction, p. 1–63, 2008.
SARITAS, O.; BURMAOGLU, S.; OZDEMIR, D. The evolution of Foresight: What evidence is there in scientific publications? Futures, v. 137, p. 102916, mar. 2022.
UNDP. Foresight Manual. Singapore: [s.n.].
UNIDO. Technology Foresight. Disponível em: <www.unido.org/foresight/>. Acesso em: 11 abr. 2018.
WANG, P.; LI, F. China’s organization and governance of innovation – A policy foresight perspective. Technological Forecasting and Social Change, v. 146, n. April, p. 304–319, set. 2019.
YODA, T. Perceptions of domain experts on impact of foresight on policy making: The case of Japan. Technological Forecasting and Social Change, v. 78, n. 3, p. 431–447, 2011.
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7. Nova Indústria Brasil (NIB): como a propriedade intelectual (PI) pode alavancar a economia do conhecimento?
Data: 21/05/2024, entre 9:00 e 12:00 horas.
Carga Horária: 03 horas.
Local: Sala a definir, FACE/UFG
Vagas: 40 pessoas
Expositor:
Cristiano Soares de Aguiar - Analista no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)
Objetivo:
O minicurso visa apresentar a visão governamental sobre a Propriedade Intelectual em relação à reestruturação da indústria brasileira, destacando inovação e sustentabilidade. No âmbito das políticas industriais, a Propriedade Intelectual é essencial ao fomentar a criação, proteção e comercialização de novas tecnologias e inovações. Para ilustrar os métodos de proteção da Propriedade Intelectual, o curso focará na proteção de marcas e patentes.
Tópicos:
1. Política Nacional para Neoindustrialização;
2. Propriedade Intelectual e Propriedade Industrial;
3. Definição e Características de Marcas;
4. Processo de Busca por Anterioridade de Marca (nacional e internacional);
5. Estudo de Caso: Pedido de Registro de Marca Nacional;
6. Estudo de Caso: Pedido de Registro de Marca Internacional;
7. Definição e Importância de Patentes;
8. Processo de Busca por Anterioridade de Patentes;
9. Estudo de Caso: Pedido de Patente.